Brasileira, suíça, australiana e portuguesa: são as quatro nacionalidades de Valéria Marques. Ao longo da sua vida, morou em todos estes sítios — e em mais uns quantos — e agora resolveu seguir as pisadas do seu pai, que era português, e veio parar a Portugal, para uma vida mais tranquila e em segurança.
“Estou aproveitando aqui esse país maravilhoso, muito lindo. Estou me sentindo muito bem”, diz Valéria Marques. Fazendo uma retrospectiva do seu percurso de vida, Valéria refere que saiu da Suíça para o Brasil, por ter vontade de se juntar aos pais, que já estavam idosos, e por querer ter o seu próprio negócio.
Mas não se habituou à mentalidade brasileira. “Abri uma franchise de uma empresa de reparos e reformas, só que depois de tantos anos na Suíça, com a mentalidade suíça, realmente no Brasil não se encaixa”, recorda. Depois de muitas “decepções” no Brasil, optou então por se fixar em Portugal, para “poder viver calmamente”, gozando dos rendimentos obtidos na sua vida na Suíça.
Uma vida calma e sem medos
Em Portugal, a vida é, para Valéria, muito agradável. “Os meus dias são dias onde eu vou ao ginásio ou então um café com uma amiga, um passeio para conhecer lugares novos ou fazer compras como todo o mundo, passear ou se divertir, descobrir lugares novos”, diz. Uma das coisas que mais gosta de fazer aqui é viajar. E é por isso que Portugal a cativou também, porque “aqui lugar não falta”.
Assim, olhando em volta, diz que as praias são maravilhosas e que já conheceu inúmeros locais em Portugal que recomenda igualmente. “As praias são maravilhosas. Tive a oportunidade, neste verão, de conhecer praias lindíssimas e outros tantos lugares, excursões e os preços são acessíveis, as pessoas são agradáveis”, comentou.
Tudo somado, diz que a experiência em Portugal contribui para que “a gente fique relaxada, se sinta bem e principalmente em segurança.” Aliás, segurança é aquilo que Valéria opta por realçar, sobretudo depois da sua experiência no Brasil. “Não tem aquele medo de sair, de botar um relógio, de pegar um telemóvel, um celular, telefone na mão e tal, isso para mim é o que eu sempre procurei, a paz.”