Erica Magalhães e Graeme Eaves vieram do Reino Unido para Portugal, em plena pandemia, em busca de uma vida mais tranquila para si e, sobretudo, para a sua filha.
“Nasci no Brasil, sou natural do Rio de Janeiro, e fui viver para o Reino Unido, mais especificamente para Londres, quando decidi fazer lá a minha pós-graduação”, conta Erica. Foi lá que conheceu Graeme e ali acabou por residir durante 12 anos.
Agora que têm uma filha, optaram por se mudar para o país, por considerarem que Portugal é o sítio ideal para viver com crianças. “Comecei a explorar a oportunidade de mudar-me para Lisboa através da minha empresa”, revela. Para a sua empresa, que é uma startup britânica, Portugal é “muito interessante” por ser um “famoso centro de talentos” no ramo da Tecnologia de Informação. Ao nível pessoal, era um destino atraente por ser um ótimo local para criar uma família.
Ter tempo para a família
“Era importante para nós conseguirmos manter as nossas carreiras, e ao mesmo tempo ter muito tempo livre para estarmos com a nossa filha, e Portugal oferece-nos isso”, declara Graeme Eaves. Desde que chegaram ao país, têm um estilo de vida mais ao ar livre, sem perder muito tempo em deslocações ou no trânsito.
A trabalhar em Portugal para uma editora britânica, Graeme diz que se sente “mais produtivo, sem as deslocações stressantes”. Apesar de se terem mudado para Portugal durante a pandemia e, por isso, ainda não saberem como será o dia a dia terminado este período, Graeme diz que, para já, em comparação com Londres, têm um ritmo de vida bastante menos acelerado — e isso é benéfico, sobretudo quando pensam no futuro da sua filha.
Uma aprendizagem ao longo do tempo
Desde que conheceu Erica, Graeme tem vindo a “aprender português lentamente”, mas está longe de ser fluente. Agora, escolhendo uma vida em Portugal, pretende ter aulas para ganhar um melhor domínio da língua, até para conseguir acompanhar a filha. “É importante para mim poder falar a língua, especialmente porque a minha filha vai crescer a falar principalmente português, por isso, é útil se puder falar também.”
A longo prazo, Graeme imagina-se a viver em Portugal, sobretudo por ser seguro e por, no geral, promover um estilo de vida mais ao ar livre. “Gostava que os meus filhos crescessem aqui, acho que é um país maravilhoso para criar filhos”, destaca.